Sábado, 22 de Fevereiro de 2025

POLÍTICA Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 12:32 - A | A

Sexta-feira, 21 de Fevereiro de 2025, 12h:32 - A | A

'LEI ANTI-ORUÃ'

Ranalli defende lei para barrar recursos públicos em shows de funk relacionados a facções

Evelyn Souza/ O Bom da Notícia

O vereador de Cuiabá, Rafael Ranalli (PL), anunciou em coletiva na Câmara Municipal que pretende apresentar um projeto de lei que visa proibir o uso de recursos públicos para contratar artistas que façam apologia ao crime organizado e ao uso de drogas durante shows. 

Durante a conversa com a imprensa, Ranalli ressaltou que a proposta se inspira na "lei anti-Oruã" da vereadora Amanda Vitorazzo, de São Paulo, que visa proibir o financiamento de bailes funk que envolvam apologia ao crime. A iniciativa, que ficou conhecida como Lei Anti-Oruã, faz referência ao rapper Oruã, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno.

Segundo o vereador, o gênero musical funk, está frequentemente associado a facções criminosas, sendo assim, não deve receber apoio público.

"Sim, estou. O funk hoje é o pino das facções. Olha o Oruã, que é o objeto da lei, é filho de traficante. As músicas são só, vou matar a polícia, vou fazer não sei o que! Nunca vi um disco com esse tipo de música, portanto a prefeitura não pode bancar um tipo de show desse", disse

Além disso, o vereador revelou planos de apresentar um projeto para isentar a prefeitura de Cuiabá de qualquer investimento no Carnaval pelos próximos três ou quatro anos, período correspondente ao atual mandato.

 "Temos rua alagada, buraco na cidade, a saúde um caos e vai gastar com festa?", justificou