Candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB) disse neste domingo (29), em conversa com jornalistas, na sede do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), que sua campanha foi prejudicada pelo governador Mauro Mendes (DEM). Emanuel alegou ainda, que Abílio não passou de um 'fantoche' nas mãos de poderosos.
"Fizemos uma campanha humilde, com o povo do nosso lado. Sempre buscamos o apoio popular, sempre quis o povo do meu lado. Chegamos ao segundo turno no empate técnico e uma campanha propositiva [...] Em menos de uma semana tiramos oito pontos e fomos para o empate, e agora estamos crescendo, todo dia, gradualmente. Nosso adversário estacionou e começou a ter uma curva decrescente. No mais, temos que ter humildade. A decisão é do povo cuiabano [...] é claro que a postura do governador foi prejudicial a minha campanha [...] Abílio é novo e está sendo usado por grandes poderosos", disse.
"Nós vimos dois candidatos: um no primeiro turno, que se dizia antissistema, e no segundo turno se aliou ao maior sistema do Estado, que é o governo. Foi pedir rapidamente o apoio e obteve o apoio do governo estadual. Se disse fiel a suas convicções e logo se aliou à política do toma lá, dá cá. A sociedade observa isso", acrescentou.
Limpeza no Alencastro
Emanuel Pinheiro disse que, caso seja reeleito, pretende dar “novos ares” no seu staff. Pinheiro comentou que pode até ficar com alguns secretários de seu atual quadro, mas eles não ficarão nas mesmas pastas em que estão nomeados. E que não descarta nomear antigos vereadores aliandos em seu quadro de secretários em 2021.
Conversa de bastidores apontam que Toninho de Souza e Misael Galvão podem ser alguns dos escolhidos, para atuar como secretários de Pinheiro, já que foram derrotados nas urnas.
Dos 18 secretários que tomaram posse em 2017 apenas quatro continuam no staff: Antônio Roberto Pôssas de Carvalho (Fazenda); Juarez Samaniego (Meio Ambiente); Antenor Figueiredo (Mobilidade Urbana); Leovaldo Sales (Ordem Pública).
“Ganhando as eleições, pode até ficar alguns secretários, mas na mesma pasta não fica. Só poderei abrir exceção na equipe econômica, e olhe lá. Um ou outro pode ficar. O correto é dar novos ares, oxigenar. O comando é um só, o projeto é um só. Agora, com a força de representação do secretariado, eu estou decidido a ter novos nomes”, disse à imprensa.
Durante o período de seu mandato, Emanuel promoveu diversas mudanças no seu secretariado. As trocas ocorreram por questões políticas ou decisões judiciais após a deflagração de operações.