Vice-líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara Federal, o deputado José Medeiros (Pode), quer ser o senador da saúde. O parlamentar, que é candidato ao Senado da República, na eleição deste domingo (15), afirma que sua atuação no Congresso Nacional tem a saúde pública como prioridade.
Além de destinar recursos para evitar que unidades de saúde filantrópicas fossem fechadas, o parlamentar cita o envio de R$ 100 milhões para equipar o novo Pronto-Socorro de Cuiabá. O recuso foi viabilizado pela bancada federal em uma articulação direta de Medeiros.
“O Pronto-Socorro tem muitos pais, mas na verdade foi a bancada que conseguiu, por duas vezes, recursos para equipar e colocar funcionando essa tão importante unidade de saúde, que atende pacientes de todos os municípios e de vários estados. Se eleito senador, quero trabalhar com os municípios e o governo estadual no sentido de priorizar a saúde preventiva e fortalecer a média e alta complexidade. Não podemos deixar que centenas e até milhares de pessoas morram por falta de atendimento adequado”, frisa o candidato a senador.
Como a saúde em Cuiabá é referência para todo o estado, José Medeiros vem discutindo com o candidato a prefeito do Podemos, Abílio Júnior, líder nas pesquisas de intenção de voto, uma gestão pública mais eficiente. “O problema da saúde não é só falta de recursos. Temos um problema muito maior que a corrupção. A gestão Emanuel Pinheiro (MDB), por exemplo, contabiliza inúmeros escândalos e teve quatro secretários afastados e um preso. Tenho certeza que Abílio fará diferente e eu estarei ao seu lado contribuindo para mudar essa triste realidade. No Senado, serei um office boy do prefeito Abílio e da população cuiabana”, garante Medeiros.
O candidato a senador lamenta o fato da Prefeitura de Cuiabá ter recebido mais de R$ 40 milhões do Governo Federal para aplicar no combate ao Covid-19, mas o prefeito Emanuel Pinheiro não criou nenhum leito novo de UTI para tratamento de pacientes com o vírus.
“Além de Cuiabá, o governo Mauro Mendes recebeu mais de R$ 500 milhões e tomou decisões tardias no combate à pandemia. Isso acarretou em milhares de mortes. Precisamos de gestores que tenham sensibilidade e compromisso em cuidar de gente. A saúde deve ter prioridade em qualquer gestão e o foco da atuação de todos os parlamentares”, conclui Medeiros.