O ex-diretor técnico de atenção secundária da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, William Sidney Araújo de Moraes, é um dos alvos da Operação Fake News, deflagrada nesta terça-feira (14), pela Polícia Civil de Mato Grosso, para combater uma rede de disseminação de notícias falsas contra membros do Governo do Estado.
Em 2012, o ex-servidor recebeu uma pena de 11 anos da Justiça de Tocantins, pelos crimes de associação criminosa e roubo qualificado, mas foi diminuída para 8 anos e 8 meses, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
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Segundo as investigações, William Sidney era o vice-líder de uma quadrilha responsável por arrombar caixas eletrônicos de agências bancárias em Mato Grosso, Goiás e Tocantins, inclusive, a quadrilha chegou a roubar cerca de R$ 1 milhão, e usava o dinheiro do crime para manter uma vida de luxo.
De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, William tinha um contrato temporário com o município, mas foi exonerado do cargo no mês de outubro deste ano. Segundo o Portal Transparência, ele recebia uma remuneração bruta de R$ 3.261,51.
Além de William, também são alvos de mandados de busca e apreensão o irmão do prefeito Emanuel Pinheiro, Marco Polo Pinheiro, conhecido como Popó, e o ex-servidor da Secretaria Municipal de Comunicação, Luiz Augusto Vieira Silva.
Condenação em 2012
De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha que William era 'vice-comandante' investia o dinheiro na compra de veículos e imóveis. À época da 'Operação Furacão', deflagrada em 2012, o grupo criminoso realizava todo um planejamento para executar os crimes.
O líder Ronny Rocha e William eram responsáveis pelo planejamento e suporte logístico para a prática do crime. Em alguns arrombamentos, William também entrava no local.
Ao entrar na agência, o bando destruía o sistema de monitoramento interno e utilizava maçarico para praticar o arrombamento ao caixa. Todo o processo era completado em no máximo 15 minutos.