Nesta última sexta-feira (06.12), a deputada federal Gisela Simona (União Brasil) registrou um Boletim de Ocorrência, na Delegacia de Repressão aos Crimes da Informática, contra algumas pessoas já identificada, que usaram as redes sociais e grupos de Whatsapp para disseminar fake news contra ela.
Ao apontar que a parlamentar seria contra o PL que altera a Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, a fim de possibilitar a recontagem física de votos nos pleitos para cargos eletivos federais, estaduais, distritais ou municipais.
"Hoje precisei tomar uma atitude séria e vim registrar um boletim de ocorrência contra aqueles que propagaram fake news sobre mim. Lembrando que espalhar mentiras é crime e tem consequências. Pois difamação não é liberdade de expressão!".
"Algumas pessoas estão mentindo, ao dizer que eu teria votado contra a recontagem dos votos. Primeiro que não votei contra e nem seria possível, porque o mérito desse projeto sequer veio a votação. Estas fakes mostram, inclusive, que o nosso trabalho, o nosso bom trabalho por Mato Grosso, tem incomodado muita gente e nós não vamos parar. Mas aqui fica um alerta: compartilhar fake News é crime, postar notícia falsa é crime e nós não deixaremos impunes essas pessoas que estão tentando de alguma forma macular a nossa honra, a nossa imagem".
Na noite de quinta-feira (05.12), Gisela Simona já havia desmentido a informação em um grupo de Whatsapp - Agro-economia -, após um dos membros compartilhar imagem da deputada com a seguinte mensagem: 'a deputada Gisela Simona, de Mato Grosso, votou contra a contagem pública de votos. Ajudem a compartilhar para que ela nunca ganhe nem mais para presidente de bairro'.
A parlamentar que, igualmente, é integrante do grupo, imediatamente refutou a informação. Ao assegurar que estariam espalhando fake news contra ela. "Estão compartilhando essa mensagem nas redes sociais e no whatsapp, mas é fake news. O mérito do PL 1169/2015 sequer foi votado. Até o momento o projeto ainda não foi apreciado. A única votação realizada foi para incluí-lo com extrapauta, mas o mérito nunca chegou a ser deliberado", garantiu a parlamentar federal.
A proposta da recontagem de votos é de autoria do deputado federal Carlos Henrique Gaguim (União-TO) e foi debatida recentemente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) na Câmara Federal. O texto permite que o órgão nacional de partido político solicite, no prazo de 48 horas após a divulgação oficial do resultado final das eleições, a recontagem dos votos tanto por meio físico quanto por meio digital. O debate atende pedido do relator da proposta, deputado José Medeiros (PL-MT)
E vale lembrar que espalhar fake news é crime e pode resultar em prisão. A população pode usar os canais de denúncia da Polícia Civil, 197 ou 181, ou também registrar o boletim de ocorrência através do site da delegacia virtual (www.delegaciavirtual.mt.gov.br)
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