Quarta-feira, 31 de Julho de 2024

O BOOM DA NOTÍCIA Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 15:56 - A | A

Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 15h:56 - A | A

PREPARAÇÃO

Seduc-MT orienta estudantes inscritos no Enem 2024 a revisarem conteúdos no recesso escolar

A pausa nas aulas vai de 15 a 29 de julho e as provas do Enem serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

Da Redação do Bom da Notícia com Assessoria

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) orienta os estudantes inscritos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024, em Mato Grosso, que aproveitem o recesso escolar para revisar os conteúdos já estudados no Pré-Enem Digit@l MT, sobretudo, as técnicas de redação.

As férias escolares na rede estadual de ensino começam na próxima segunda-feira (15) e seguem até o dia 29 de julho.

Neste ano, 25.771 estudantes da rede estadual se inscreveram para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em todo o Estado, 84.657 estudantes das redes pública e particular se inscreveram para o exame.

O recesso escolar é uma oportunidade para os estudantes exercitarem a escrita da redação, cuja nota é fundamental para o resultado final do desempenho no Enem. 

O professor de Língua Portuguesa Cleiton de Souza Sales, que atua como assessor técnico-pedagógico na Coordenadoria de Ensino Médio da Seduc, disse que, entre as diversas etapas, a redação, além de um grande desafio, é importante para os estudantes demonstrarem suas habilidades de análise, reflexão e argumentação.

“Um ponto central para o sucesso na redação do Enem é a construção de um texto consistente. Uma boa estratégia é associar temas que possivelmente poderão ser tratados na redação vinculando-os a conceitos abordados durante o ano letivo”. 

De acordo com Cleiton, na busca por temas que possam ser abordados na redação é vital manter uma postura observadora e reflexiva em relação aos eventos atuais.

Para ele, a transformação rápida da sociedade implica em uma constante atualização dos assuntos que podem vir a ser pauta no exame, indo desde questões ambientais, como sustentabilidade e energias limpas, passando por inovações tecnológicas, como a inteligência artificial, até temas sociais urgentes, como a violência escolar e os efeitos de conflitos armados na sociedade brasileira.

“A ampliação do repertório cultural e intelectual, através da leitura contínua de obras literárias, artigos de opinião, além do acompanhamento de noticiários e revistas, surge como um alicerce para argumentações bem fundamentadas. A diversidade de perspectivas obtidas por meio desses canais enriquece o ponto de vista do estudante, fornecendo argumentos para uma defesa mais coesa”, pontuou o professor.

Para a Seduc, com essas estratégias, os candidatos ao Enem têm em mãos ferramentas valiosas para não apenas encarar a redação com mais segurança, mas também para utilizá-la como um diferencial em seu desempenho geral na prova.

“Assim, a redação transcende o status de mera etapa avaliativa, transformando-se em um meio pelo qual os estudantes podem expressar seu senso crítico, sua criatividade e sua competência linguística de maneira exemplar”, concluiu Cleiton Sales.

Pré-Enem Digit@l MT

A Seduc reforça que as aulas do Pré-Enem Digit@l MT serão retomadas logo após o retorno das férias. Durante os nove meses do Pré-Enem ocorrem aulões presenciais, online, aulas de Redação Nota 1000, simulados e uma aula especial que será intercalada às provas do Enem.

O curso faz parte da Política ‘Projetos Pedagógicos Integrados’, uma das 30 políticas educacionais que compõem o Plano EducAção 10 Anos, que visa colocar a rede estadual entre as cinco redes mais bem avaliadas no país até 2032.

As provas

As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro com questões de múltipla escolha, além da redação. O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e é a principal porta de entrada para a educação superior no país.

Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (SISU) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil.