Sábado, 07 de Setembro de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 25 de Julho de 2024, 13:17 - A | A

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Gisela lembra acordo do UB de se opor a prefeito, mas descarta punição à Dilemário

Da Redação do O Bom da Notícia

Como forma de pacificar, de vez, o imbroglio criado pelo vereador Dilemário Alencar, por votar em projeto de lei que permite ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) contratar um empréstimo de R$ 139 milhões, a deputada federal Gisela Simona - igualmente, presidente do União Brasil, em Cuiabá -, reiterou em conversa com jornalistas que não teria falado em punição da sigla contra o parlamentar. 

Assim, de forma subliminar aceitando a justificativa de Dilemário que, à jornalistas, têm dito que o partido não teria dado nenhuma orientação aos parlamentares de sua bancada municipal a respeito da votação do empréstimo.

Entretanto, Gisela não deixou de criticar a atitude do correligionário, pois apesar da ausência de orientação específica nesta votação, haveria um acordo dentro da legenda de se contrapor aos projetos do prefeito da capital. Sobretudo, se contrapor à uma gestão marcada por escândalos e operações policiais.

"Há uma aprovação dentro do União Brasil que somos oposição à atual gestão. Quando se tem essa orientação de bancada, todos votam da mesma forma. Isso é o correto sob pena, inclusive, de ir ao Conselho de Ética. No caso em específico, não chegou a ter orientação. Inclusive, alguns vereadores estavam fora da sessão nesse dia".

Em recente entrevista à TV Mais, afiliada à TV Cultura, ao ser questionada sobre o assunto, Gisela lembrou, inclusive, que a posição da legenda contra o atual gestor do Palácio Alencastro se deve à uma série de erros e irregularidades que Pinheiro cometeu em seus mandatos. Ao citar ainda relatório do Tribunal de Contas do Estado que se posicionou pela reprovação das contas de Emanuel Pinheiro. E que esta reprovação gerou na população uma sensação de que as contas públicas estariam descontroladas. E que, assim, ela entende que ao invés de contrair novos empréstimo, o ideal seria que o Executivo reduzisse as suas despesas. 

Já Dilemário que se filiou ao União Brasil em abril, na janela partidária, vem fazendo questão de frisar que sua decisão em votar na proposta que autorizou a Prefeitura de Cuiabá a contrair empréstimo, é porque acredita que o atual gestor não terá tempo hábil para utilizar do aporte financeiro. E que a quantia deve demorar, no mínimo, seis meses para ser liberada pelo Tesouro Nacional e será administrada pelo prefeito que tomará posse em 2025. 

Ainda pontuando que o novo prefeito de Cuiabá não terá condições e, nem tampouco, dinheiro suficiente em caixa para terminar obras como da Avenida Contorno Leste, a revitalização do Mercado do Porto e obras de asfalto novo  para diversos bairros.

Veja vídeo de entrevista na TV Mais