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Eleições Sexta-feira, 20 de Novembro de 2020, 08:30 - A | A

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VEJA DADOS

Candidatos da base de Emanuel Pinheiro gastaram R$ 672 mil e não foram reeleitos

Rafael Martins/O Bom da Notícia

(Foto: Reprodução/Câmara de Cuiabá)

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Os 11 candidatos a vereadores que buscavam a reeleição em Cuiabá e não conquistaram a vitória, gastaram juntos R$ 672 mil em suas campanhas, de acordo com o site da Justiça Eleitoral.

O parlamentar que mais investiu sem alcançar o objetivo foi o atual presidente da Câmara, Misael Galvão (PTB), que gastou R$ 174 mil em seu projeto.

O petebista também é o único que tem as despesas superiores ao total de recursos arrecadados. O presidente tem em caixa até o momento R$ 99 mil em recursos, faltando ainda receber R$ 74 mil para poder quitar todas suas dívidas de campanha.

O líder do prefeito, Luis Cláudio (Progressistas), que conquistou a primeira suplência do partido, gastou R$ 98 mil e foi o vereador que mais arrecadou, alcançando R$ 267 mil em recursos doados pela sigla e pessoas físicas.

Assim como o progressistas, o delegado Marcos Veloso (PV) também contratou despesas na ordem dos R$ 98 mil e arrecadou R$ 131 mil, o que cobre o gasto com a campanha, que ele considerou singela.

Orivaldo da Farmácia (Progressistas) gastou R$ 61,9 mil na campanha e também ficou como suplente, não alcançando a reeleição. O vereador arrecadou R$ 84,8 mil. Do PSDB, partido que atualmente tem três cadeiras no legislativo municipal e conseguiu a eleição de apenas um, Ricardo Saad gastou 44 mil e Toninho de Souza R$ 49 mil.

Ambos não foram reeleitos, sendo Toninho o menos votado desta legislatura, com 885 votos.

Justino Malheiros (PV) e Vinicius Clovito (SD) também não conseguiram alcançar o segundo mandato. Malheiros gastou 35,8 mil e Vinicius contratou despesas na ordem dos 35,4 mil.

Já Dr. Xavier (PTC) teve gastos na ordem de R$ 39,8 mil e também não foi reeleito. (Todos esses valores foram declarados na Justiça e O Bom da Notícia teve acesso pelo portal do Tribunal Regional Eleitoral)