Nesta última segunda-feira, 01 de julho, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat-Ssind), por meio dos professores da instituição decidiram encerrar a greve que durou 41 dias. As atividades deverão ser retomadas nesta próximaa quinta-feira, (03), e as aulas na segunda (08).
A proposta de calendário que será enviada ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) será construída em nova assembleia. Eles reivindicam do governo federal reajustes salariais e melhorias nas universidades e institutos federais.
A informação sobre o fim do movimento grevista foi também publicado no perfil do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMT, no Instagram, logo após encerramento da assembleia-geral convocada para esta segunda.
Os docentes aguardavam a assinatura definitiva do termo de acordo entre as entidades representantes da Educação Federal (Andes-SN, Sinasefe e Fasubra) e o governo federal para declarar por encerrada a paralisação.
Na publicação, o DCE ainda convocou o Conselho de Entidades de Base (CEB) para uma reunião nesta terça (02) para dialogar com os centros e diretórios acadêmicos sobre a data de retorno das aulas da graduação de forma que não prejudique os discentes.Em breve será divulgado o calendário acadêmico.
De acordo com a Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat), a classe votou por seguir a orientação do Sindicato Nacional. Além dos docentes, os técnicos-administrativos também aprovaram acordo e deram fim à paralisação, a qual ocorria desde março, e devem retomar as atividades nesta terça-feira (2).
Os docentes decidiram encerrar a greve, não por indisposição para continuar, mas por entender que o Comando Nacional de Greve induziu a categoria a finalizar o movimento de forma precoce.
Foram debatidos os termos do acordo já assinado pelo Andes-Sindicato Nacional. Nele, não há menção a recomposição do orçamento das universidades. Com relação à carreira, houve algumas alterações: aglutinação das classes iniciais A (1 e 2) e B (1 e 2), além da recomposição de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em abril de 2026. Vale lembrar que a proposta inicial do Governo era de 4,5% para os dois anos. Também houve pequenas alteração entre os steps, a depender da mudança dos níveis.