O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), afirmou que uma das cláusulas para aceitar a mudança de modal no município era a garantia de uma tarifa acessível para a população. A declaração foi em resposta ao questionamento de um telespectador durante entrevista à Rádio Capital FM nesta última quinta-feira (18), sobre a passagem do BRT (Bus Rapid Transit), no município.
O prefeito emedebista considerou, igualmente, como ‘óbvio’ que o custo da tarifa não seria de R$ 1, como proposto pelo deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Lúdio Cabral (PT).
“O modal deve ter a tarifa a um valor acessível ao usuário do transporte, esse foi um dos motivos para aceitar a mudança do modal. Mas não sei quanto ela vai variar em cima da tarifa que hoje é estabelecida no transporte público que faz a interligação entre Cuiabá e Várzea Grande. No entanto, acredito que não será acima do existe, porque acaba se tornando inviável para a população, mas é óbvio que não será o valor de R$ 1.”, disse
Durante a entrevista, Kalil explicou como funcionará a faixa de trânsito para o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) na cidade industrial. “Primeiro precisamos esperar terminar as obras do BRT, mas em Várzea Grande as obras estão bem avançadas e o trânsito já flui. Podemos ver que os transtornos diminuíram. A proposta do Governo do Estado é que, quando os ônibus, ambulâncias e táxis possam usar a faixa do BRT, as outras duas pistas fiquem livres para carros de passeio”, disse.
Vale ressaltar que, no início deste mês, o secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Oliveira e Silva, popularmente chamado de Marcelo Padeiro, anunciou que o BRT deve começar a circular dentro de 30 a 60 dias em Várzea Grande. Além disso, afirmou que a entrega das obras na Avenida da FEB e na Governador João Ponce de Arruda servirá como modelo para a Avenida Historiador Rubens de Mendonça em Cuiabá.
“Estamos avançando e esperamos concluir a Avenida da FEB e a Governador João Ponce de Arruda em breve”, anunciou.