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POLÍTICA Quinta-feira, 26 de Abril de 2018, 16:16 - A | A

Quinta-feira, 26 de Abril de 2018, 16h:16 - A | A

OPOSIÇÂO

Jayme diz que Taques o convidou para ser vice

Kamila Arruda, Da Redação

 O ex-senador Jayme Campos (DEM) afirma que foi convidado pelo governador Pedro Taques (PSDB) para compor como vice em sua chapa no pleito de outubro deste ano. A fim de atrair o apoio do Democratas (DEM) ao seu projeto de reeleição, o gestor tucano também teria ofertado ao cacique democrata apoio a sua candidatura ao Senado Federal.

 

A escolha estaria nas mãos de Jayme. “Ele [Pedro Taques] pede apoio para todo mundo. Até me convidou para ser vice na chapa dele, para ser senador. Tudo isso ele convidou. Eu disse que não tomo decisão isoladamente. Sou partidário, o partido me guia. Acima do partido, Deus, e o povo. Deus, povo e partido, essa escala de valor na minha concepção, na minha alma, no meu espírito” contou.

 

Conforme o democrata, o partido vem trabalhando para viabilizar candidatura própria tanto ao governo do Estado quanto ao Senador Federal. O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes seria o principal nome para a disputa pelo comando do Palácio Paiaguás, e Jayme disputaria uma das duas vagas a senador.

 

“O partido tem vontade de ter candidatura própria, se possível, governador, senador. O DEM, hoje, tem musculatura para a disputa. Obvio, evidente que tem o momento certo que o partido irá apresentar seus candidatos”, enfatizou.

 

No entanto, o ex-senador também não descarta a possibilidade de coligação caso as candidaturas majoritárias do DEM não se concretizes. Por conta disso, afirma que mantém diálogo com todo mundo.

 

“Eu to de boa, converso com todo mundo, não tenho dificuldade. Só essa semana conversei com Pivetta, Favaro, Dilceu Rossato, Sachetti, Leitão, Pedro Taques, Mauro Mendes. Tranquilo, de boa. Qual crime tem em fazer isso? Isso é democrático. A arte do político é gastar um pouco de saliva, a gasolina, o combustível é a conversação”, disse.  

 

Carta contra Taques  

 

Jayme foi um dos democratas que não assinaram a carta-manifesto contra o governador Pedro Taques (PSDB). A fim e evitar burburinhos, o ex-senador se limitou a dizer que não assinou o documento porque não participou da reunião em que o assunto foi debatido.

 

“Não podia, em hipótese alguma, assinar um documento que eu não discuti. Prefiro não me manifestar. Quem assinou, o fez de forma consciente. Temos que respeitar quem assinou. Evidentemente, alguns pontos podem ter a devida razão, são pontuais, tem fundamento. Isso faz parte do processo democrático”, disse.