À jornalistas, nesta última semana, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a criticar os atuais pré-candidatos na disputa pelo comando do Palácio Alencastro, ao chamá-los de ‘picolé de chuchu’. Expressão usada para denominar falta de emoção ou entusiasmo em relação a algo ou ainda coisa insossa, como comida sem sal. Aliás, mesma expressão que em meses anteriores usou para criticar a oposição na Câmara.
“É tudo sem sal, tudo chuchu. É tudo picolé de chuchu até agora. Não empolga, sem proposta, a crítica pela crítica. Aperta eles quando eles criticarem. Pergunta o que ele fariam de diferente? Espreme e não sai nada”, disse em tom de ironia.
Pinheiro ainda fez questão de frisar que dentro desta classificação estão todos os pré-candidatos, incluindo o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (UB), a quem por várias vezes chamou de amigo e até lhe chamou a atenção quando o pré-candidato do União Brasil, para se descolar da imagem desgastada de Emanuel, lhe apontou várias críticas. Em resposta, Pinheiro lembrou que 'até Pedro negou Jesus três vezes'.
“Até o Botelho por conta do seu arco de aliança foi obrigado a mudar. Mudar o jeito de ser, o jeito Botelho de ser. E por conta disso acredito que ele pode se prejudicar durante a campanha”, completou.
Pinheiro também disse que não quer se envolver em política e garante que a população cuiabana saberá escolher o melhor candidato.
“Eu falo que não quero envolver, aí vocês ficam instigando e eu falo demais, mas deixa para população cuiabana, eu não quero me envolver, a população cuiabana é crítica e esperta. Sabe escolher. Para mim, a população cuiabana é a mais politizada do Brasil e ela vai saber exigir ao máximo dos seus candidatos”, finalizou.