Terça-feira, 17 de Setembro de 2024

O BOOM DA NOTÍCIA Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024, 11:37 - A | A

Segunda-feira, 09 de Setembro de 2024, 11h:37 - A | A

Gestão

Eduardo Botelho quer acabar com ‘loteamento’ de cargos na Saúde

O candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) garantiu que vai acabar com o loteamento de cargos na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e que somente nomeará funcionários técnicos. Isso incluirá desde quem chefiará a SMS, passando pelos cargos administrativos até os de atendimento ao cidadão.

“A saúde é um dos grandes problemas de Cuiabá. Houve várias operações, e há um descontrole total. Vamos atuar fortemente. Primeiro, só teremos técnicos, sem loteamento. Nas áreas técnicas, não haverá cargos para políticos, apenas para técnicos”, afirmou Botelho, durante a sabatina dos ouvintes da CBN, nesta segunda-feira (9).

Loteamento é uma prática na qual políticos indicam pessoas para ocuparem cargos em um órgão da administração pública, muitas vezes sem a capacidade técnica para isso. Investigações apontaram que esse foi um dos problemas na atual gestão.

Botelho também anunciou um choque de gestão na Saúde, com revisão de todos os contratos e a criação de uma Central de Comando e Gestão para garantir o controle de qualidade no trabalho.

“Vamos agir rápido na saúde. Criaremos a Central de Comando e Gestão do SUS, que ficará no 7º andar, próximo à sala do prefeito”, afirmou Botelho. Ele lembrou que o candidato a vice-prefeito, Dr. Marcelo Sandrin, tem mais de 40 anos de experiência em gestão de saúde e auxiliará na definição das metas para o setor.

Eduardo Botelho planeja conectar todas as unidades de saúde e criar um prontuário eletrônico que reúna todas as informações dos pacientes do SUS em Cuiabá. Isso permitirá o acesso a qualquer dado em tempo real e garantirá atendimento com especialistas via telemedicina.

As consultas e retornos nos postos de saúde também serão feitas com hora marcada, e haverá uma ampliação das unidades básicas de saúde, além da reabertura de todas as Policlínicas, com pelo menos uma em cada regional da cidade. Com essas ações, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) não ficarão superlotadas, como ocorre atualmente.