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CIDADES Segunda-feira, 30 de Dezembro de 2024, 14:51 - A | A

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abordagens policiais

Ranalli diz que decreto de Lula favorece facções criminosas

Da Redação do O Bom da Notícia

O policial federal Rafael Ranalli (PL) criticou o decreto sancionado pelo presidente Lula (PT) que limita o uso das armas de fogo durante abordagens policiais. Para Ranalli, a medida promove um “mau conceito” e deixa os militares vulneráveis a ataques.

“É mais uma forma de endeusar bandido. Não tem como obrigá-lo a andar desarmado, mas pode estar desarmado o policial que tem o dever de cumprir a legalidade e prender? Quando vem do ‘governo do amor’, parece que somos obrigados a atender, senão somos vilões. Não vejo necessidade [do decreto], é para fomentar o mau conceito do policial. A arma de fogo é usada desde o primórdio da polícia. As facções andam armadas com armamento pesado e tem ‘alvo’ nos policiais. Se você persegue o cara, em que momento saberá se ele está armado? Como saber que tem ‘potencial não ofensivo’, se o policial não o abordou e revistou?”, explica.

Na véspera de Natal(dia 24), o governo Lula publicou um decreto do Ministério da Justiça para disciplinar o uso da força pelas polícias e de instrumentos de menor potencial ofensivo.

O governador Mauro Mendes afirmou que o decreto federal é um “absurdo” que tenta culpar a Polícia Militar pelo grave problema de Segurança Pública do país. “Eu discordo completamente dessa estratégia de querer fazer esse grande debate em cima da Polícia Militar, como se eles fossem os causadores dos grandes índices de violência e da insegurança que o cidadão brasileiro tem hoje em praticamente todos os estados e na grande maioria das cidades brasileiras. Para mim é um absurdo”, pontuou.

Ranalli, que se elegeu vereador na última eleição como a Segurança Público como sua bandeira, diz que o “Governo do Amor” tenta obrigar os governadores condicionando recursos para atender uma pauta progressista.

“O governo está obrigando os Estados e condicionando o recebimento de verbas a atender pautas progressistas como o desarmamento da polícia. Quando o policial aborda armado, prevê a própria segurança e a do suspeito, que não reagirá. Se der briga, alguém sairá machucado. Fala para o policial subir o morro do Rio de Janeiro ou entrar em um bairro dominando pelo Comando Vermelho. Às vezes, o meliante está com uma faca. Vai furar o policial?”, explica.