Um grupo formado por 36 produtores alemães visitou a Fundação Rio Verde nesta semana. A comitiva veio cohecer os métodos de pesquisa da instituição luverdense e fez um tour vendo in loco como são realizadas as atividades no dia a dia.
Os alemães visitaram a estrutura administrativa e laboratórios em fase de construção, o barracão onde são armazenados as máquinas e insumos usados no plantio das cultivares pesquisadas pela Fundação.
A terceira etapa do tour foi conhecer o local onde serão realizado, no final de março, o Show Safra, principal evento do agronegócio mato-grossense. Por meio de um intérprete, os produtores fizeram várias perguntas a respeito da estrutura do evento, como número de visitantes, expositores e a respeito das dimensões do parque tecnológico. Essa etapa ainda contou com uma visita à pista de pouso do Show Safra Aero, uma das principais novidades da edição 2024.
A comitiva ainda visitou o local onde os pesquisadores da Fundação Rio Verde e parceiros avaliam o comportamento de cultivares de soja e milho. O milho é uma das culturas presentes em território alemão, diferente da soja. Porém, os visitantes fizeram várias perguntas sobre o cultivo da oleaginosa, procurando detalhes sobre as fases de desenvolvimento da planta e a forma de manejo.
Com apoio do intéprete Daniel Rosenthal, os produtores elogiaram a oportunidade de conhecer o trabalho de pesquisa desenvolvido pela Fundação Rio Verde e viram que o agronegócio brasileiro é diferente do que é propagado no exterior. “Agradeço à Fundação por receber este grupo. Essas visitas ajudam a quebrar paradigmas, o pessoal sai com outra visão do Brasil”, destacou Daniel, agrônomo e produtor no Paraná. Ele também participa, como tradutor, de missões à Alemanha, acompanhando produtores brasileiros em busca de compartilhar experiências.
Durante o tour, o grupo foi acompanhado pelo diretor de comunicações da Fundação Rio Verde, Rangel Portela, e pela pesquisadora Maira Fontanella, responsável pelo laboratório de Nematologia.
“O agro atravessa fronteiras e isso está relacionado a essa visita, onde os produtores alemães vieram conhecer o que a Fundação realiza no centro de pesquisa”, observou. “Eles mostram curiosidade sobre a aplicação de defensivos, as regras que são estabelecidas no Brasil, produtos que são lançados, o tempo que demora para avaliação, e a Fundação faz parte desse processo de avaliação. A curiosidade que predominou na visita foi em saber como é realizado o sistema de plantio, a rotação de cultura e condução, e a questão ambiental que foi bastante focada nessa visita”.