Na pecuária mato-grossense, um novo aliado tem contribuído para o fornecimento de touros melhoradores: a inteligência artificial. Ferramentas digitais e análises genômicas avançadas vêm revolucionando a forma como os pecuaristas selecionam seus animais, tornando o processo mais preciso, econômico e sustentável. À frente dessa mudança, um nome tem ganhado destaque: Fábio Mello, advogado e CEO da Genética Conquista.
A seleção genética nunca foi uma novidade no setor, mas, assim como nos outros segmentos da economia, bem como na sua irmã agricultura, a evolução e velocidade são evidentes. Antes baseada majoritariamente em características visíveis, ou seja, apenas no olho do boiadeiro e as medidas fenotípicas como peso, circunferência escrotal e conformação frigorífica, agora a seleção também considera a avaliação de carcaça, feita com ultrassom e software específico, consumo alimentar residual, medida com cochos eletrônicos e dados genômicos, que são processados por sistemas que ganham cada vez mais apoio da inteligência artificial.
Segundo Fábio Mello, a adesão a todas as ferramentas hoje existentes permite com que a pecuária seja muito mais assertiva. Os animais hoje que se submetem a um rigoroso programa de melhoramento genético possuem “bula”, proporcionando ao mercado compras muito mais seguras e confiáveis. “Considerando as margens reduzidas, não se admite mais erros. Com essas ferramentas, conseguimos prever com muito mais precisão como será o desempenho de um touro ou matriz, mesmo antes de ele entrar em reprodução”, explica Mello.
Na Genética Conquista, fazenda-modelo no uso dessas tecnologias, o trabalho com IA e genômica tem mostrado resultados expressivos. Touro por touro, matriz por matriz, tudo é analisado com base em dados e claro, no olho do boiadeiro. A estratégia tem como objetivo formar rebanhos mais produtivos, eficientes, precoces, com maior rendimento de carcaça e com carne de melhor qualidade, atendendo a um mercado cada vez mais exigente.
Além da avaliação genética individual, as plataformas utilizadas também monitoram o desempenho dos animais em tempo real. Sistemas inteligentes acompanham o consumo no cocho, as variações de peso e até mesmo o comportamento do gado. Isso permite ajustes rápidos no manejo, aumentando a eficiência e reduzindo desperdícios.
E, tudo isso tem uma única razão, entregar ao mercado animais melhoradores. Vários são os criatórios no país que estão na vanguarda assim como a Genética Conquista, viabilizando ao pecuarista do gado comercial o acesso a estes animais, abandonando assim o atraso da pecuária nacional, que são os “bois de boiada”.
O investimento em genético é elementar no momento da pecuária nacional
A aposta em genética superior, aliada à tecnologia, não apenas eleva o padrão da carne produzida em Mato Grosso como fortalece toda a cadeia produtiva. Com rebanhos mais eficientes e produtivos, os pecuaristas passam a atender melhor as exigências do mercado nacional e internacional — e tudo isso com uma pegada mais sustentável e inteligente.
O recado é claro: o futuro da pecuária de corte já chegou. E ele fala a linguagem dos dados, da genética, da inteligência artificial e do indispensável “olho do boiadeiro”. Sob a liderança de especialistas como Fábio Mello, Mato Grosso mostra que é possível unir tradição, inovação e rentabilidade na mesma balança.