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CIDADES Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2018, 15:46 - A | A

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R$ 76,10 EM CERVEJA

Laudo do IML não detecta sinais de embriaguez em professora que matou e atropelou

Rafael Medeiros, da Redação

O Laudo Pericial do Instituto Médico Leal (IML) aponta que a professora Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que atropelou três jovens em frente a uma casa noturna na madrugada de domingo (23), não apresentava sinais embriaguez.

 

O acidente que vitimou Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e deixou outras duas pessoas feridas, em frente à Valley Pub, localizada na avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, aconteceu por volta das 5 horas da manhã. O exame médico, porém, só foi realizado após três horas do acidente.

 

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Conta no Boletim de Ocorrência que Rafaela se recusou a fazer o teste do etilômetro e o exame de sangue, no momento do acidente, que poderiam comprovar ou descartar a embriaguez apontada pelos PMS que atenderam a ocorrência. Rafaela relatou aos peritos, ter ingerido quatro latas de cerveja pouco antes da meia noite.  

 

Antes de atropelar os jovens, Rafaela estava no Malcon Pub. A casa noturna forneceu o registro de consumo no local, onde foi constatado que a professora adquiriu 6 cervejas longnecks e pagou o custo total de R$ 76,10. 

 

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O Bom da Notícia teve acesso ao laudo pericial assinado pela médica Létícia França. Baseado nesse documento a mulher teve a liberdade provisória concedida em audiência de custodia.

 

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Conforme o laudo, o tempo transcorrido desde a ingestão da bebida alcoólica até o momento do exame influencia na apresentação clínica e no resultado do exame de embriaguez, devido à metabolização hepática.

 

“Diante dos achados do exame concluem os peritos que a periciando apesar de apresentar evidências de ingestão de bebida alcoólica, não apresentou no momento do exame, sinais de embriaguez alcoólica”, diz trecho exame. 

 

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No exame foi questionado se Rafaela estava embriagada, qual espécie da embriaguez, se na situação em que se encontrava ela estaria colocando em risco à própria segurança ou alheia, se ela se embriaga atualmente, em caso de afirmativo, quanto tempo seria necessário para a desintoxicação.  

 

Das cinco perguntas, quatro tiveram a resposta “prejudicado”. A primeira, que questiona se ela está embriagada, aponta que “não”.

 

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