Os Sindicatos dos Servidores Públicos da Saúde (Sisma), dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), bem como dos Profissionais de Desenvolvimento Econômico e Social (Sindes) de Mato Grosso já deliberam pela paralisação geral de 24 horas como forma de pressionar o Executivo no que tange ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018.
Uma Assembleia Geral unificada ocorre neste momento em frente a Secretaria de Gestão do Estado. A paralisação ainda não tem data para acontecer.
Para Oscarlino Alves, representante do Fórum Sindical, o não pagamento da reposição inflacionário é uma “grande facada nas costas do servidor”, e insinua que a suspensão do pagamento previsto para iniciar neste mês tenha sido premeditado.
“A gente acredita que o Tribunal de Contas entrou de forma enviesada nessa história, porque essa lei foi sanciona em agosto do ano passado e só agora, depois de um ano que elevem se pronunciar. A gente não entende se é uma concatenação politica ou se é técnica. O que a gente sabe é que o TCE está com a RGA paga, o Tribunal de Justiça está com a RGA paga, o Ministério Público está com a RGA paga, a Assembleia está com a RGA paga, só quem executa as ações, que é o Poder Executivo que está sem a RGA, mesmo tendo uma lei sancionada. Para nós, isso cheira muito mal, é uma grande facada nas nossas costas, é uma traição com o trabalhador”, disse.
A RGA deste ano estava prevista para ser paga em duas parcelas, sendo a primeira na folha salarial de outubro, que foi quitada nesta segunda-feira (12), e a outra em dezembro. O pagamento, entretanto, não pode ser realizado devido a uma representação que tramita no Tribunal de Contas do Estado, a qual suspendeu o pagamento alegando que o Governo do Estado já havia estourado a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).