O Partido Progressista (PP) está oficialmente na oposição. Na manhã desta segunda-feira (21) a Executiva Regional da legenda aprovou uma resolução, a qual deixa claro o novo posicionamento da legenda no que tange a gestão do governador Pedro Taques (PSDB). O presidente da sigla em Mato Grosso, deputado federal Ezequiel Fonseca, inclusive, afirma que os correligionários que optarem por fazer parte da atual administração poderão ser expulsos do partido.
Diante disso, o progressista afirma que a tendência é que a sigla apoie a candidatura do senador Wellington Fagundes (PR) ao Governo do Estado.
“O partido decidiu que é oposição ao atual governo, e que nós estamos trabalhando uma candidatura alternativa para Mato Grosso, onde nos colocamos o nome do senador Welington Fagundes”, enfatizou.
No que tange a situação residente do PP em Cuiabá, Demilson Nogueira, que foi nomeado como presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Fonseca disse que ele não teve autorização do partido para assumir o cargo.
“É uma questão pessoal, não tem autorização do partido para isso. A resolução que nós aprovamos determina que ele terá que apoiar o candidato do partido na eleição deste ano”, afirmou.
Já referente a possibilidade de Neri Gueller vir a compor como vice na chama encabeçada por Taques, que deve buscar a reeleição no pleito de outubro deste ano, o parlamentar também descarta.
“Impossível ele ser candidato a vice estando na oposição. Não soube deste suposto convite, quando eu soube foi pela imprensa e já tratei de tomar a decisão correta que e tirar qualquer dúvida neste assunto. Ele não tem a possibilidade de estar nessa posição porque o diretório definiu”, finalizou.