Quarta-feira, 05 de Fevereiro de 2025

POLÍTICA Segunda-feira, 01 de Outubro de 2018, 14:00 - A | A

Segunda-feira, 01 de Outubro de 2018, 14h:00 - A | A

MAIOR DESPESA

Mirando no 2ª turno, Fagundes gasta R$ 1 milhão em uma semana

Kamila Arruda, da Redação

A fim de garantir a sua participação no segundo turno das eleições rumo ao comando do Palácio Paiaguás, o senador Wellington Fagundes (PR) investiu mais de R$ 1 milhão em sua campanha eleitoral em menos de uma semana. O republicano é o candidato ao Governo do Estado que apresenta a maior despesa até o momento, R$ 4.124.444,97 milhões.

 

Levantamento realizado no último dia 25 junto ao sistema de prestação de contas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), apontava o senador com gastos na ordem de 3.056.633,20 milhões. 

 

Em seis dias, o postulando a chefe do Executivo Estadual investiu R$ 1.067.811,77 milhão na campanha eleitoral. A maior despesa de Fagundes é com pesquisas eleitorais. O republicano já desembolsou R$ 407 mil com quatro levantamentos, sendo duas quantitativas e duas qualitativas. 

 

A primeira quantitativa foi realizada com 5000 mil eleitores em todo o Estado, e a segunda feita para traçar um diagnóstico político e administrativo de Mato Grosso. As qualitativas, por sua vez, serviram para avaliar os programas eleitorais. Além disso, ele ainda investiu R$ 380 mil com produção de programas eleitorais e mais R$ 238 mil com materiais de campanha como bandeiras, banners, entres outros. 

 

O montante gasto pelo candidato, entretanto, é R$1.612.109,37 milhão superior do que já foi arrecadado por ele até o montante. O senador apresenta uma receita de R$ 2.512.335,60 milhões. Deste montante, R$ 1,6 milhão foram doados pela Nacional do Partido da República (PR), e R$ 912,3 mil por ele próprio. 

 

O candidato que mais arrecadou até o momento foi o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM). O democrata apresenta uma receita de R$ 2.687.12,06 milhões, onde R$ 1,8 milhões foram repassados pela Nacional do DEM. Outros R$ 300 mil foram doados pelo seu candidato a vice, o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (PDT). A Executiva Estadual do DEM também contribuiu com R$ 159,9 mil. 

 

As despesas de Mendes, por sua vez, estão em R$ 2.580.091,80 milhões, onde o maior gasto é com serviço de marketing eleitoral, R$ 397,5 mil. Além disso, o candidato ainda gastou R$ 302,5 mil com produção de propaganda eleitoral, e R$ 300 mil com advogado. 

 

A campanha mais modesta dentre os três principais postulantes ao comando do Palácio Paiaguás é do atual chefe de Executivo Estadual Pedro Taques (PSDB). Em 2014, quando se elegeu governador do Estado, o tucano declarou despesas na ordem de R$ 29,6 milhões. 

 

Neste ano, entretanto, os gastos de Taques estão em R$ 1.870.637,37 milhões. Entre as maiores despesas do candidato a reeleição até o momento estão R$ 250 mil com comunicação visual, R$ 230 mil com produção de programa eleitoral, e mais R$ 162,6 mil com material gráfico. 

 

A eleição ocorre no próximo domingo, dia 07. Na ocasião, além de escolher o governador, os eleitores ainda votarão para presidente, dois senadores, além de deputado federal e estadual.