Prefeito de Cuiabá e candidato à reeleição, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou em conversa com jornalistas, nos bastidores do debate da TV Vila Real, em Cuiabá, que, caso não saia vitorioso no pleito do próximo domingo (29), continuará exercendo a advocacia e a profissão de professor universitário.
“Sou advogado, não sou fantasma, não tenho emprego baseado na mamata, nepotismo cruzado. Sou professor universitário, vou continuar a minha vida (se não for eleito)”, explicou o prefeito, que não descarta a sua derrota.
Derrotados
Cuiabanos deixaram 11 vereadores de Cuiabá sem reeleição. Entre os derrotados estão o presidente da Casa, Misael Galvão (PTB) e Toninho de Souza (PSDB), que na eleição passada foram os mais votados na Capital.
Também foram derrotados o líder do prefeito no Legislativo, Luis Claudio (PP) e o ex-presidente da Casa, Justino Malheiros (PV).
Entre estes, o que teve maior queda na votação foi Toninho, que em 2016 teve 5,6 mil votos e agora obteve apenas 885.
Confira os votos dos vereadores derrotados:
Toninho de Souza (PSDB) – 885
Misael Galvão (PTB) – 1.749
Justino Malheiros (PV) – 1.257
Luis Claudio (PP) – 3.001
Vinicyus Hugueney (SD) – 2.120
Adilson Levante (PSB) – 2.037
Clebinho Borges (PSD) – 1.234
Delegado Marcos Veloso (PV) – 1.427
Orivaldo da Farmácia (PP) – 1.054
Dr Xavier (PTC) – 1.428
Ricardo Saad (PSDB) – 1.605
Debate
O atual prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e o vereador Abílio Júnior (PODE) protagonizaram um debate que deve entrar para a história da disputa pelo Palácio Alencastro como um dos mais agressivos e violentos. Os dois candidatos trocaram ofensas e solicitaram direito de resposta por inúmeras vezes.
Na troca de adjetivos e ofensas, os dois chegaram a engatar um bate-boca que seguiu fora do ar, com a produção cortando os microfones e filmando o mediador, jornalista Antônio Carlos, que teve dificuldades para interromper a discussão.
O debate teve cinco blocos e a troca de ataques se sobrepôs ao confronto de propostas em muitos momentos. Abílio chamou Emanuel de corrupto e se referia a ele como “paletó” por diversas vezes. Na guerra psicológica para desestabilizar o adversário, o emedebista também fez ataques pesados, chegando chamar o opositor de “lixo” e “pai da mentira”, bem como “fantasma”.