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POLÍTICA Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2019, 15:36 - A | A

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2019, 15h:36 - A | A

"ENCONTRO DE CONTAS"

CPI comandada por vereadores da base de apoio de Pinheiro promete abrir caixa preta dos filantrópicos

Alexandra Freire / O Bom da Notícia

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os contratos realizados pela Secretaria Municipal de Saúde, com as unidades filantrópicas hospitalares (Santa Helena, Hospital de Câncer, Hospital Geral e Santa Casa de Misericórdia), na Câmara Municipal de Cuiabá, escuta, por meio de oitiva o secretário de Saúde, Luis Antônio Possas.

O ex-presidente da Santa Casa, Antônio Preza que já reafirmou que a Prefeitura de Cuiabá devia um repasse no valor de R$ 12,4 milhões.

 

Já o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), no entanto, vem afirmando que o ex-presidente da Antônio Preza, deixou o comando da Santa Casa, devendo mais de R$ 20 milhões ao município.

A CPI é presidida pelo vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), tendo o vereador Chico 2000 (PR), como relator, ambos da base de apoio de Emanuel Pinheiro (MDB), na Câmara de Cuiabá. À exceção do vereador social democrata Toninho de Souza, o terceiro membro da comissão, que está distanciado do gestor emedebista cuiabano.

 

Mas, em tese, os parlamentares querem saber é quem está devendo para quem. “Vamos ouvir hoje o Luis Antônio e pretendemos ouvir as diretorias dos quatro filantrópicos. Precisamos saber quem está falando a verdade, se houve falta de pagamento ou se houve rombo como o prefeito diz. A ideia é abrir a caixa preta mesmo. Ao final, em posse de todos esclarecimentos, vamos encaminhar um relatório ao Ministério Público”, disse o vereador.

Vamos ouvir hoje o Luis Antônio e pretendemos ouvir as diretorias dos quatro filantrópicos. Precisamos saber quem está falando a verdade, se houve falta de pagamento ou se houve rombo como o prefeito diz

Imbróglio

 

A Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá já interrompeu os serviços diversas vezes por falta de repasses da prefeitura. A falta de pagamento também teria prejudicado os vencimentos dos enfermeiros da unidade hospitalar.

 

Recentemente, a Controladoria Geral do Estado (CGE) realizou uma auditoria e apontou diversas irregularidades, como no equipamento de ressonância magnética adquirido em dezembro de 2017, por R$ 2,5 milhões, mas que nunca foi entregue.

 

Há informações também de que os salários dos funcionários estão atrasados desde novembro.