Domingo, 07 de Julho de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 18:55 - A | A

Quinta-feira, 04 de Julho de 2024, 18h:55 - A | A

OBRAS DO PORTÃO DO INFERNO

Campos propõe adiar obras na MT-251 para após Festival de Inverno; Botelho pede inicio imediato

Evelyn Souza/ O Bom da Notícia

O deputado estadual Júlio Campos (UB) propôs durante conversa com a imprensa nesta quarta-feira (03), na Assembleia Legislativa, que as obras de retaludamento no morro do Portão do Inferno, na MT-251, fossem iniciadas em agosto, de modo a não prejudicar o deslocamento dos cidadãos entre Chapada dos Guimarães e Cuiabá durante o Festival de Inverno, que ocorre de 15 de julho a 4 de agosto.

“Eu acho que é natural, porque nesse período de grande movimentação, se começar uma obra, vai atrapalhar o fluxo de pessoas subindo para Chapada ou descendo, por ocasião do festival. Como o festival vai ser agora nesse mês de julho, eu acho que um mês não tem problema, inicia as obras em agosto. Porque aí vai ter que paralisar durante algumas horas por dia e aí complicaria o festival. Então, para evitar um maior tumulto, é preferível começar as obras no início de agosto”, disse Campos.

Vale lembrar que o prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (UB), também havia solicitado à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística(Sinfra) que o início das obras fosses adiadas para não afetar o fluxo durante o festival no município. No entanto, o secretário da Sinfra, Marcelo de Oliveira negou a solicitação do gestor e anunciou o início das obras para a próxima semana.

Em contrapartida, ao posicionamento do correligionário, o presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho, afirmou que o Estado já perdeu muito tempo aguardando o licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e que, por isso, as obras precisam começar imediatamente, “antes que as chuvas comecem”.

“Na minha opinião, já perdemos muito tempo, principalmente da janela do tempo seco que dá para trabalhar e não podemos perder mais! Nesse aspecto, eu concordo com o secretário. Temos que começar essa obra imediatamente, sob pena de atrasar muito, porque, se começarem as chuvas, não vai dar para fazer o que precisa ser feito. Portanto, é preciso começar imediatamente”, afirmou Botelho.