O Conselho Regional de Educação Física da 17° Região de Mato Grosso (CREF17), decidiu criar uma comissão para acompanhar a investigação da morte da advogada, Taíse Bertoncelli, de 24 anos. Ela morreu no último sábado (17), após passar mal durante uma prova de rua, realizada nas imediações do Parque das Águas, em Cuiabá.
“Diante da morte da advogada Taise Bertoncello, 24 anos, durante a corrida Cuiabá Night Run, o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região do Estado de Mato Grosso (CREF17MT decidiu instaurar uma comissão para acompanhar e investigar o fato”, diz comunicado na página da entidade.
Segundo o resultado do exame de necropsia, realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML), não foi possível descobrir a causa da morte de Taíse. Por isso, foi solicitado um segundo laudo mais completo, que deverá ser divulgado em 30 dias.
Os organizadores da corrida Night Run, todavia, acreditam que a atleta sofreu um mal súbito, a poucos metros de concluir a prova. Outros corredores que também participavam do evento, relataram que a jovem forçou para cruzar a linha de chegada.
Veja o comunicado do CREF17-MT:
Diante da morte da advogada Taise Bertoncello, 24 anos, na noite de sábado (17.03), durante a corrida Cuiabá Night Run, próximo ao Parque das Águas, na Capital, o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região do Estado de Mato Grosso (CREF17MT) decidiu instaurar uma comissão para acompanhar e investigar o fato.
“Não podemos ficar inertes diante da morte dessa jovem, pois sabemos que tem muita gente praticando exercícios e participando dessas inúmeras corridas de rua aqui em Cuiabá e em outras cidades do Estado sem orientação ou com orientação inadequada por falsos profissionais, os conhecidos piratas, por isso estamos instaurando essa comissão para apurar o que realmente aconteceu com ela”, afirmou o presidente do CREF17/MT, Carlos Alberto Eilert.
Após a instauração da comissão, os membros terão um prazo de 30 dias para apresentar o resultado. “Eles irão buscar informações sobre o que aconteceu, conversar com familiares da jovem, bem como interrogar os responsáveis pela corrida, além de ouvir qualquer outra pessoa que considerar útil para a investigação”, comentou Eilert.