Quarta-feira, 08 de Maio de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2019, 17:02 - A | A

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2019, 17h:02 - A | A

APÓS 52 DIAS

Secretário admite dificuldade para quitar dívidas na Saúde

Redação

Reprodução

vereador Gilberto Figueiredo

 

Há 52 dias do início de sua gestão, o governador Mauro Mendes (DEM) tenta quitar uma dívida milionária deixada pela gestão anterior. Trata-se de uma herança de R$ 423 milhões da Saúde referentes aos mais de 10 hospitais regionais do Estado. A afirmação foi feita pelo secretário da pasta, Gilberto Figueiredo, em conversa recente com jornalistas.

 

“Quando entramos, a dívida de R$ 423 milhões era com fornecedores e salários dos funcionários terceirizados. Em 50 dias de gestão, já pagamos mais de R$ 140 milhões, referente ao mês de setembro e outubro e estamos planejando pagar o mês de novembro”, afirma.

 

 

Quando entramos, a dívida de R$ 423 milhões era com fornecedores e salários dos funcionários terceirizados. Em 50 dias de gestão, já pagamos mais de R$ 140 milhões

Devido à crise instalada no Estado, o secretário tomou como uma das primeiras medidas drásticas, a retirada das OSSs o direito de continuar a gerir as unidades. A intervenção também foi feita de olho no equilíbrio das contas públicas e a normalização da folha de pagamento dos funcionários.

 

A informação é que o Estado deixou de pagar os salários dos meses de dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Além disso, existe um déficit com parte dos fornecedores.

 

O secretário comentou que não foi uma boa escolha as Organizações Sociais de Saúde (OSS) para administração das unidades.

 

“Recursos foram drenados e muitos serviços deixaram de ser oferecidos à população. Hoje não temos mais nenhuma OSS administrando hospitais de Mato Grosso. Dos 10 hospitais do estado, apenas três são administrados por consórcios públicos”, explica.