Reprodução
Há 52 dias do início de sua gestão, o governador Mauro Mendes (DEM) tenta quitar uma dívida milionária deixada pela gestão anterior. Trata-se de uma herança de R$ 423 milhões da Saúde referentes aos mais de 10 hospitais regionais do Estado. A afirmação foi feita pelo secretário da pasta, Gilberto Figueiredo, em conversa recente com jornalistas.
“Quando entramos, a dívida de R$ 423 milhões era com fornecedores e salários dos funcionários terceirizados. Em 50 dias de gestão, já pagamos mais de R$ 140 milhões, referente ao mês de setembro e outubro e estamos planejando pagar o mês de novembro”, afirma.
“Quando entramos, a dívida de R$ 423 milhões era com fornecedores e salários dos funcionários terceirizados. Em 50 dias de gestão, já pagamos mais de R$ 140 milhões”
Devido à crise instalada no Estado, o secretário tomou como uma das primeiras medidas drásticas, a retirada das OSSs o direito de continuar a gerir as unidades. A intervenção também foi feita de olho no equilíbrio das contas públicas e a normalização da folha de pagamento dos funcionários.
A informação é que o Estado deixou de pagar os salários dos meses de dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Além disso, existe um déficit com parte dos fornecedores.
O secretário comentou que não foi uma boa escolha as Organizações Sociais de Saúde (OSS) para administração das unidades.
“Recursos foram drenados e muitos serviços deixaram de ser oferecidos à população. Hoje não temos mais nenhuma OSS administrando hospitais de Mato Grosso. Dos 10 hospitais do estado, apenas três são administrados por consórcios públicos”, explica.