Em entrevista ao Cast do Bom do site O Bom da Notícia nesta terça-feira(24), o deputado federal e candidato à Prefeitura de Cuiabá, Abílio Brunini (PL) explicou que diferenças nos números de intenções de votos, apontados em pesquisas, se dão em grande parte por conta dos métodos usados, de olho, inclusive, no target. Ou seja, levantamentos que buscam um grupo específico de pessoas para dar resposta à uma ação que se deseja alcançar.
Mostrando que pesquisas de intenção de voto são sensíveis ao trabalho de campo e, sobretudo, na escolha deste campo onde serão realizadas as coletas. “Pesquisas são métodos. Assim, pesquisa feita na rua está baseada, claro, nas pessoas que estão passando nos ponto de ônibus, nas praças, às vezes em um lugar de atividade comercial. Ou seja, essa pesquisa não é feita com quem está andando no carro, ou com quem está em uma moto. Ela é feita com quem está passando na calçada ou quem esá em casa. Então ela tem um público diferenciado que é o target”, disse.
“A Veritá, a Quaest e a do R7 são pesquisas feitas de forma virtual, então vão dar uma informação divergente daquela que está no carro, que está na rua, da pessoa que está no trabalho ou em casa. São públicos diferentes que podem dar resultados diferentes”, ainda acrescentou.
De acordo com Abílio, resultado de uma pesquisa qualitativa feita pelo partido - método de investigação científica que busca analisar aspectos subjetivos de um fenômeno como comportamentos, ideias e pontos de vista -, apontou que há uma grande indefinição dos eleitores sobre quem deverão votar e que a última semana de campanha será decisiva para esta escolha.
“Vimos na qualitativa que há uma indefinição muito grande em quem votar e que as pessoas vão deixar para última semana esta escolha. Então esta esta última semana será fundamental na decisão do voto, isto a gente entendeu muito bem”, explicou.
Outra ponto interessante revelado pelo deputado federal, Abilio Brunini, é que muitas pessoas têm mostrado um certo receio de responder às pesquisas de intenções de voto, em Cuiabá.
“Outra coisa a gente entendeu que tem pessoas com medo de responder pesquisa, porque ela não sabe quem é que está fazendo as pesquisas. Ela teme que de alguma forma sua resposta possa lhe causar algum prejuízo, assim, não responde a pesquisa ou até responde o que o entrevistador quer ouvir. Pois fica com medo de responder sobre qual é o seu candidato, porque pensa que se responder pode ser mandada embora ou pode ter algum tipo de penalidade".
A roda de conversa entre a jornalista Marisa Batalha, com o deputado federal Abilio Brunini, que busca o comando do Palácio Alencastro, neste pleito contou, igualmente, com a participação na bancada, da competente articulista e advogada Bárbara Lenza Lana, que tem uma longa trajetória jurídica e grande reconhecimento em pautas sobre os direitos da mulher.
Veja a entrevista na íntegra