Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2019, 12:05 - A | A

Terça-feira, 19 de Fevereiro de 2019, 12h:05 - A | A

VEJA LISTA DE ESTUDANTES

UFMT fecha cerco e 230 alunos ficam inelegíveis pela comissão de cotas

Alexandra Freire / O Bom da Notícia

Reprodução/Web

UFMT

 

Após o Ministério Público Federal (MPF) instaurar procedimento para apurar a denúncia de que estudantes brancos teriam ingressado por meio do sistema de cotas raciais na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), a instituição divulgou uma lista com 230 nomes de alunos considerados inelegíveis para assumirem as vagas.

A UFMT por meio de análises feitas por comissões de matrículas, identificou que, 113
 pessoas tiveram candidaturas recusadas no Câmpus em Cuiabá,  54 em Rondonópolis, 27 no Araguaia, 17 de Várzea Grande e 19 do Câmpus em Sinop.

 

A UFMT por meio de análises feitas por comissões de matrículas, identificou que 113 pessoas tiveram candidaturas recusadas no Câmpus em Cuiabá,  54 em de Rondonópolis, 27 no Araguaia, 17 de Várzea Grande e 19 do Câmpus em Sinop.

 

A denúncia havia sido feita pelo Conselho Estadual de Promoção de Igualdade Racial de Mato Grosso (CEPIR/MT), pelo Instituto de Mulheres Negras (IMUNE) e pelo Instituto de Formação, Estudos e Pesquisas Socioeconômico Político Cultural de Mato Grosso e encaminhada ao MPF.

 

Conforme a instituição, foram adotados procedimentos de verificação da veracidade das informações constantes nas autodeclarações dos estudantes pela Comissão Permanente de Homologação e Acompanhamento de Matrículas por Ações Afirmativas.

 

A universidade também explicou ao Bom da Notícia que, conforme o item 5.6 do edital 002/2018, disponível na Central de Ingresso da UFMT, “os candidatos que se enquadrarem nas categorias de ingresso de pretos, pardos e indígenas terão a autodeclaração submetida à comprovação de veracidade, podendo ser convocado a qualquer momento pela Comissão Permanente de Homologação e Acompanhamento de Matrículas por Ações Afirmativas”.

 

Caso seja confirmado que o estudante aprovado por meio da lei de cotas não cumpre o requisito, ele será declarado inelegível e, consequentemente, a vaga será preenchida por outro estudante que se encontra na lista de espera.

 

Nesta última segunda-feira (18), o MPF solicitou informações mais detalhadas sobre a situação, dando-lhe um prazo de 10 dias. O procurador da República Gustavo Nogami também solicitou informações ao grupo de trabalho sobre Enfrentamento e Prevenção ao Racismo da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), sobre resultados alcançados e eventuais orientações produzidas pelo grupo sobre mecanismos de contensão de fraudes no sistema de cotas raciais nos institutos e universidades federais do Brasil. Por fim, prorrogou o prazo para conclusão do procedimento por mais 60 dias.

 

Confira a lista:

Câmpus Araguaia 

Câmpus Cuiabá

Câmpus Rondonópolis 

Câmpus Sinop 

Câmpus Várzea Grande