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POLÍTICA Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2019, 17:13 - A | A

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2019, 17h:13 - A | A

VAGA NO TCE

Maluf se defende após recomendação do TCE; "vou provar minha inocência"

Ana Adélia Jácomo/ Da Redação

O deputado tucano, Guilherme Maluf, afirmou que a Assembleia Legislativa ainda não foi notificada pelo Ministério Público de Mato Grosso sobre a recomendação, que pede a anulação de sua nomeação, ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

O promotor Clóvis Almeida Júnior, coordenador do Núcleo de Ações de Competência Originária Cível (Naco-Cível), deu prazo de 24 horas para que o presidente da AL, Eduardo Botelho (DEM), dê uma resposta à notificação. 

 

O tucano reafirmou nesta quinta-feira (21), que cumpriu todos os ritos constitucionais, que é Ficha Limpa, não existindo qualquer condenação transitada em julgada contra ele. Em nota, o deputado disse que por isso possui, sim, conduta ilibada.

Fui deferido pela CCJ, cumpri o rito, sou ficha limpa e enquanto a presunção da inocência ainda for um texto constitucional neste País, eu tenho sim conduta ilibada.

 

A Assembleia, pelo que me consta, nem ao menos foi notificada, vou aguardar esse procedimento para ter conhecimento do pedido do MP para poder me posicionar. Fui deferido pela CCJ, cumpri o rito, sou ficha limpa e enquanto a presunção da inocência ainda for um texto constitucional neste País, eu tenho sim conduta ilibada. Respeito o MP, o Tribunal de Contas, mas vou defender sempre a prerrogativa constitucional da Assembleia Legislativa. Tenho plena certeza de que no decorrer da ação ficará comprovada a minha inocência das acusações feitas sem absolutamente nenhuma prova”, disse ele. 

 

Ocorre que o MP questiona o fato de Maluf figurar no Judiciário como réu, após denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, de que estaria ligado a desvios na Secretaria de Estado de Educação.

 

Na última semana, ele se tornou réu na ação relativa à operação Rêmora, que apura as fraudes. Além disso, Maluf, assim como 22 deputados e ex-deputados, respondem a inquéritos decorrentes da operação “Ararath” – deflagrada inicialmente em dezembro de 2011, e que apura um esquema de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional que movimentou cerca de R$ 500 milhões, segundo a Polícia Federal.