Luiz Ney da Silva, de 55 anos, popularmente conhecido como ‘Cuiabano’, foi o quarto executado está semana em Sinop (488 km de Cuiabá), num intervalo de 24h. O comerciante morreu com diversos tiros na cabeça no início da tarde desta quarta-feira (20), dentro do seu comércio, na região central da cidade.
De acordo com a Polícia Militar, dois homens numa moto [preta] pararam em frente ao mercado onde Luiz estava trabalhando no caixa. Um dos criminosos desceu e entrou no estabelecimento enquanto o outro ficou esperando na calçada.
O assassino [que não foi identificado] parou em frente do empresário e realizou três disparos na cabeça de ‘cuiabano’, em seguida, fugiu de moto.
De acordo com a Polícia Civil, que iniciou as investigações, nenhum objeto ou dinheiro foi levado pelos bandidos. Foram encontradas cápsulas que seriam de pistola, ‘aparentemente de 9 milímetros'. A câmera de segurança interna estaria desligada e não registrou a ação criminosa. Além do comerciante, um funcionário estaria no mercado e não foi atingido.
Conforme apurou O Bom da Notícia, em novembro do ano passado, Luiz foi vítima de uma tentativa de homicídio. Bandidos dispararam tiros contra a residência do comerciante, no mesmo bairro. Luiz era ex-presidente da Liga Esportiva de Sinop e, não possuia antecedentes criminais.
Até o momento nenhum suspeito foi identificado.
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Outras mortes
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Este é o quarto homicídio na cidade. A matança começou na manhã de segunda-feira (18), com a morte do advogado Francisco Assis de Freitas, de 52 anos, que foi assassinado a tiros na porta de casa. Ele levou três tiros à queima-roupa.
Já no início da tarde desta segunda-feira (18), a jovem Emily Tawane da Silva Rodrigues, de 20 anos, morreu após ter sido estuprada e esfaqueada dentro da casa onde morava.
Na madrugada de terça-feira (19), um homem não identificado [provavelmente morador de rua], morreu após ser espancado no meio da rua. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Regional de Sinop, mas não resistiu aos ferimentos.
A Polícia ainda não identificou os autores dos crimes.
O delegado Carlos Eduardo Muniz, responsável pelas investigações, afirmou a reportagem do O Bom da Notícia, que ainda não há como certificar a ligação entre as quatro execuções.